segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Um tapinha não dói...



* Cuidado! O ministério da saúde adverte: ao ler esse post, mantenha um copo de água ao lado, pois a selvageria pode colocar seus instintos a flor da pele.
By "M."

Bem caros leitores, trago hoje um tema muito interessante e instigante. Convido-os(as) a refletir comigo acerca daquelas velhas atitudes libertadas pela libido durante a “hora H”.

Arranhões, tapas, puxavancos e mordidas podem parecer atitudes violentas, mas são ações quentes e libertadoras que tendem a nos envolver ainda mais com a emoção do momento e aumentar a temperatura embaixo dos lençóis (ou da mesa, da escada... depende de onde você estiver). Passei a refletir sobre esse tema a certo tempo, quando comecei a perceber através de minhas próprias experiências sexuais e também de conversas com indivíduos do sexo oposto, que uma grande parcela das mulheres realmente gosta daquela velha e boa selvageria na hora do “vamos-ver”.

É impressionante como as mulheres podem reagir de diferentes formas em relação a formas de carinho mais “vorazes” e como essa pode ser uma ferramenta extremamente interessante a serviço do homem, já que aquele velho tapinha na hora de afogar o ganso liberta de qualquer preconceito e chama sua princesa para um mundo de prazer que, como diria Freud, esta intrínseco ao seu inconsciente, nas suas mais intimas pulsões sexuais.

Muitas mulheres (normalmente as que tiveram menos experiências sexuais) se deitam em busca de carinho e amor, de forma delicada e sutil (que também é MUITO gostoso, de forma alguma desmereço isso) e em meio a sua “relação amorosa-sexual” se vêem levando aquele velho tapa no traseiro. Não sou nenhum telepata, mas posso afirmar com certa proximidade pelo que já conversei e vi em tais mulheres, o que se passa na cabeça das mesmas em tal situação:

-Cabeça da Mulher: Ele me ama... Ta muito gostoso meu Deus! Como nosso amor é lindo e...
-Homem: Plaft! ... Gostosa!!!!
-Cabeça da Mulher: PUTA QUE PARIU! Ele me bateu o.O... e... foi BOM! Será que agora eu sou uma puta? Como eu posso gostar disso? O que ele vai pensar de mim... E agora o que eu...
-Homem: Plaft [2]... Minha gata!!!
-Cabeça da Mulher: Ai meu Deus que homem forte... Como ele ta me dominando... Puxa meu cabelo amor, me faz sua... AI MEU DEUS...

Pronto. Essa daí já foi iniciada. Agora ela conhece seu lado selvagem, seus instintos libidinais que são passados de geração em geração em nossa espécie e que são reprimidos por um super-ego rígido que a sociedade nos obriga a formar para reprimir tais prazeres. Quando libertadas de tais construções sociais as mulheres se vêem livres, elas sentem que podem se entregar e que podem sentir prazeres diferentes, sentir coisas mais quentes do que jamais sentiram e sentir que podem dominar e ser dominadas, que podem ser "mais mulher" e ter mais de seu homem, enfim, elas podem se sentir soltando aquilo que fica por tanto tempo preso dentro delas e que a sociedade não pode ver!

As tapinhas, arranhões, mordidas e afins libertam e chamam para o prazer verdadeiro, que pode ser acompanhado de amor ou não, mas que nos faz voltar gerações e gerações e sentir o prazer, a energia libidinal fluindo dentro de nós e a paixão se esvaindo no suor e nos beijos que trocamos em tais momentos, elas quebram o preconceito e mostram de uma forma prática e sutil que entre quatro paredes (e com a concordância de ambas as partes) vale realmente tudo.

Para ser sincero, não me causa espanto esse enorme prazer das mulheres em tomar algumas tapinhas e em nos arranhar um pouco, elas estão se libertando de uma carga enorme de preconceitos e mostrando a nós e a si mesmas que sentem prazer, que tem desejos e fantasias, e sentem na cama a liberdade para extravasar isso.
Pois é queridos(as) leitores(as), gostaria de fechar esse post com um trecho de um texto da escritora e psicanalista gaúcha Eliana Calligaris, que dedicou sua tese de mestrado à questão da prostituição - não evocando a atividade das profissionais do sexo, mas analisando-a como uma fantasia da mente feminina:

“Talvez o grande prazer dessa fantasia [de ser puta] seja o de não se encontrar submetida a um só homem. É uma fantasia que devolve o corpo da mulher para a mulher, para que ela disponha dele da forma que desejar. Uma mulher sexualmente satisfeita não é uma mulher que dormiu com cem homens, e sim alguém que cem vezes pôde entregar o seu corpo ao prazer, mesmo que com o mesmo homem.” - Eliana Calligaris

Por isso mocinhas, uma tapinha nem dói... rs rs rs ;)

;*

“F.”

17 comentários:

Unknown disse...

doi, um tapinha nao doi, um tapinha nao doi, um tapinha nao doi (so um tapinha) (8)

rapaz, experiencias mostram que as mulheres sentem sim, tesão em levar um tapinha, ou as vezes um tapão mas isso nao vem ao caso.

gostei do post "F."

Manu Montenegro disse...

É..o importante é os dois sentirem prazer,então...vale tudo na hora H pra nao deixar cair na rotina! Adorei a tua interpretação do que se passa na cabeça da mulher!!! aueuehuheuheuh

"M" ;*

F. disse...

haushaushuashuashuahs... Manu arrasando como sempre nos coment's xD
Pois é né? Em tapinha sempre funfa.. =P

Alexandre Pedroza disse...

Tapinhas até podem doer e arranhões também ;x
Mas ambas são experiências prazerosas :B

Hélida Morais disse...

Uma dica (sugerida por Alexandre - involuntariamente):
Que tal um post sobre arranhões? Aposto que são melhores que tapinhas...! =P

Hélida Morais disse...

Ops! Mas este ficou ótimo hein "F."?!
Mesmo.

F. disse...

Mas o post tentou ser mais geral, englobando todos esses aspectos selvagens e excitantes =x... haushuashaush... Mas um só sobre arranhões tb ta valendo! =P

Hélida Morais disse...

"Tentou".
Essa foi mais uma visão sobre a reação FEMININA.
Mulher também gosta fazer este tipo de "carinho"...=x
Mas foi só uma sugestão...
=P

F. disse...

Então, nada melhor que uma mulher para escrever um post sobre a visão feminina! Sinta-se convidada =D Só escrever e mandar por depo para o perfil do Blog no orkut, nós postamos como participação especial. =]

;*

J disse...

Somos democráticos, deixamos aberto a qualquer pessoa, de qualquer sexo, expor sua singela opinião... "F", cada vez fico mais convencido que você foi uma mulher em outra vida, ahehauhaheauau. Sempre adentrando ao pensamento feminino. Muito bom o post!

F. disse...

kkkkkkkkkkkkkk... Acho que o "F" vai encarar isso como um elogio... haushuasahs =P

Alexandre Pedroza disse...

Eu juro que pensei em fazer um post sobre arranhões depois que li esse post
Arranhões.. marcas/cicatrizes de "guerra" temporárias de ótimos momentos
;x

Hélida Morais disse...

Obrigada pelo convite... porém não creio que possua capacidade/tempo para tanto...
=/
Valeu mesmo assim!

Kiune Ribeiro disse...

rssrss
Desde o 1° instante que li sabia que esse post tinha sido escrito por você...sua maneira de escrever já está se mostrando definida...O.O

rsrss

Gostei muito do post como sempre bem meu caro vamos dizer.."F"...=]

Então nós mulheres gostamos mesmo das "Tapinhas"..Interssante isso, vou começar a analisar minhas atitudes mas profundamente...rsrss

=*

F. disse...

kkkkkkkkkkkkk... =P

"sua maneira de escrever já está se mostrando definida..."

-Não sei se encaro isso como elogio ou como critica oO (rs rs rs)

"Então nós mulheres gostamos mesmo das "Tapinhas"..Interssante isso, vou começar a analisar minhas atitudes mas profundamente...rsrss"

-kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Obg pelo elogio e por prestigiar nosso humilde Blog com sua afiada leitura.. ;)

;*

Gabriel Lucius disse...

Vivendo e aprendendo com "F"...
cada vez mais me surpreendo com sua capacidade analitica das situacoes cotidianas viu?!

parabens meu amigo

e qnt ao post, eh puramente verdade, soh ressaltar q tem umas q qnd levam o primeiro tapa nao reagem muito bem pq nao foram preparadas ainda para tal. +D

F. disse...

Falou e disse meu amigo Gabriel... =]